terça-feira, 30 de junho de 2009

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados



19,0 Altamente Recomendado
Monte da Cal Vinha de Saturno 2004
Regional Alentejano - Portugal Tinto
Herdade Monte da Cal Global Wines (Dão Sul)
Garrafas: 4000
Preço: 35,00 €
Cor profunda. Aromas de cereja muito madura, complementadas por um fundo mineral atraente. Entrada muito equilibrada na boca e um final de prova que só ao fim de um minuto começa a revelar e provocar emoções. Um grande vinho. FM Consumo: 2008-2018 16º fonte Revista Wine.


19,0 Altamente Recomendado
Poeira 2004
Douro - Portugal Tinto
Jorge Nobre Moreira
Garrafas: 14000
Preço: 27,00 €

Cor pronunciada e densa. Austero, elegante, mineral, contido no voluntarismo da fruta, todo ele aponta para um equilíbrio e harmonia notáveis. A dicotomia e acerto entre taninos, acidez e volume, tornam-no simultaneamente explosivo e delicado, numa cadência e compasso de perfeita harmonia rítmica. A face elegante do Douro, num vinho de qualidade superior. Genial! Consumo 2007-2019. RF Fonte Revista Wine.

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados



19,0 Altamente Recomendado
Robustus 2004
Douro - Portugal Tinto
Niepoort Vinhos
Garrafas: 1987
Preço: 59,00 €
Concentrado na cor, um aroma excepcional de fruta bem desenhada, madeira de nível superior, resulta tremendo de classe e elegância. Na boca é excelente no desdobrar de frescura, taninos e longo sabor.
Um exemplo do que é um grande vinho. MM
Consumo 2008-2018 17º
Fonte Revista Wine.

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados



19,0 Altamente Recomendado
Terrenus Reserva 2004
Alentejo - Portugal Tinto
Rui Reguinga
Garrafas: 4000
Preço: 30,00 €
Vermelho profundo e opaco, quase tinta-da-china. No nariz, há impressões de fruta escura confitada, canela e nozes, num conjunto fresco e convidativo. O início de prova de boca corre tranquilo. A continuação é de uma unidade que impressiona, terminando em especiaria após mais de um minuto em que a estrutura fina não se desmonta. Belo vinho. FM Consumo: 2008-2020 17º fonte Revista Wine.

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados



19,0 Altamente Recomendado
Veuve Clicquot La Grande Dame Champagne Millésium Brut 1996
Champanhe - França Champagne
Veuve Clicquot Ponsardin
Preço: 145,00 €
Amarelo claro, com pinceladas de limão, muito brilhante, com bolha fina. O aroma é muito bonito, revelando grande complexidade. Surgem notas de manteiga, aromas de padaria, pó de talco, mineralidade. Tudo superlativo e, ao mesmo tempo, delicado. A boca é um mar de “finesse” e delicadeza… a elegância em estado puro. A acidez é alta, a estrutura forte e as notas frutadas sentem-se frescas e cheias de juventude. É cremoso, de carácter sedutor e sofisticado, mineral, infindável… uma provocação ao tempo e a toda a capacidade de adjectivação. Consumo: 2006-2012. Distribuidor: Vinalda. CL Fonte Revista Wine.

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados



19,0 Altamente Recomendado
Barca Velha 2000
Douro - Portugal Tinto
Sogrape Vinhos
Garrafas: 26000
Granada profundo na cor. Aromas florais intensos, com toques de azeitona preta e cogumelos frescos. Na boca há um jogo de grande elegância, mostrando majestade na estrutura e trabalho enológico no comprimento, que é longo e equilibrado. FM Consumo 2009-2019 18º Fonte Revista Wine.

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados



19,0 Altamente Recomendados
Blandy´s Bual 1920Madeira - Portugal Generoso
Blandy´s
Garrafas: 2118
Preço: 267,80 €

Cor cobre de forte intensidade onde se destaca um menisco de fortes reflexos esverdeados. Perturbante na intensidade aromática, na sensualidade da fruta cristalizada, nos reflexos da baunilha, na atracção da canela, na virilidade do tabaco e no encanto de um ligeiro vinagrinho que lhe acrescenta “salero”. Suave, volumoso, sedoso, interminável, o poder de atracção deste Madeira é assombroso. Patenteia um compromisso perfeito entre a acidez vigorosa e a doçura do final de boca. A apoteose do vinho da Madeira! Consumo: 2007-2036. RF Fonte Revista Wine.

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados




19,0 altamente Recomendado
Dow´s Quinta da Senhora da Ribeira Vintage 2004
Vinho do Porto - Portugal Vintage
Symington Family Estates


Concentração absoluta de cor com uma linha violeta no perímetro do copo. Encontramos os aromas fechados, num carácter austero, elegante e altivo. A fruta está escondida, começando a revelar-se após algum tempo de decantação, com ginja, alguma ameixa e cerejas. Com grande concentração, quase sentimos aromas de carne. A boca é vigorosa, cheia, espessa, existindo em vários registos. Encontramos igual austeridade, mas também alegria e acidez viva. Os taninos são poderosos, o corpo muito bem esculpido e estruturado. Notas de fruta fresca, ligeira pimenta, chocolate negro, com um imenso comprimento final a lembrar-nos o mistério que nos transmitiu quando olhámos para o copo. Poético e harmonioso, mineral e muito, muito exigente. Consumo: 2007-2035. CL Fonte: Revista Wine

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados



19,0 Altamente Recomendado
JMF Moscatel Roxo Superior 1960
Península de Setúbal - Portugal generoso
J.M. da Fonseca Vinhos
Garrafas: 200

Cor hesitante entre os tons acobreados e o café, persuasivo na sedução. A sensação de volúpia aromática é instantânea, com as juras de café forte, melaço, torrefacção, pinhão e amêndoa torrada, tudo alegremente acompanhado por uma encantadora sensação de vinagrinho. Volumoso, untuoso, interminável nas sugestões de café, tabaco, pêssego em calda, cedro e ainda mais café, termina refrescado pela inacreditável acidez. Glicerinado, gordo, melífluo, terno mas encorpado, é um Moscatel de meditação que nos aproxima do divino… RF Consumo: 2008-2036 14º Fonte: Revista Wine

Guia Wine: Vinhos Altamente Recomendados

19,0 altamente Recomendado
Kopke Porto Vintage 2003Vinho do Porto - Portugal Vintage
C.N.Kopke
De misteriosa opacidade, as poucas sugestões de cor numa fina linha no perímetro do copo encontram-se também nos aromas florais de violetas. Este vintage apresenta-se de nariz muito contido, com a delicadeza das flores, a doçura dos frutos vermelhos e insinuantes notas balsâmicas a revelarem grande subtileza na sua complexidade. A boca descobre imediatamente uma excelente relação entre acidez, taninos e estrutura – tudo superlativo e muito afinado, demonstrando o equilíbrio tranquilo do que aspira à perfeição (em Teoria de Arte, diria “belo”...). A fruta não se esconde, assim como é evidente uma elegância austera. Quase infindável, é um vinho fresco e especiado, de juventude vigorosa e consciente superioridade de carácter. Verdadeira poesia a julgar pela forma como emociona e provoca os sentidos. Consumo: 2006-2033. CL, Guia Wine

Toscana, muito mais que um Chianti

Toscana é a quinta maior região vinícula da Itália, indo de Florença, ao norte, passando por Siena, ao centro, até Montalcino, ao sul. Foi uma das primeiras regiões italianas a dar início a um processo de qualificação.Os principais vinhos feitos na região são: Chianti, Brunello di Montalcino e Rosso di Montalcino, além dos Supertoscanos, muito em alta hoje em dia.

Várias são as denominações de Chianti:
Chianti Classico DOCG
Chianti Rufina* Chianti Montalbano
Chianti Colli Fiorentini
Chianti Colli Aretini
Chianti Colli Senesi
Chianti Colline Pisane
Chianti Montespertoli (é um novo subdistrito, desde 1997)

Há regras para a elaboração desses vinhos, como em qualquer DOC, e a uva utilizada é a Sangiovese (a principal).

Um Chianti deve ter pelo menos 75% de Sangiovese em sua composição. O restante pode ser composto com outras uvas, respeitando-se os seguintes limites: máximo de 10% de Canaiolo, 15% de outras tintas, inclusive Cabernet Sauvignon e Merlot, e 6% de Trebbiano ou Malvasia.Um Chianti Classico RISERVA envelhece 2 anos em madeira e 3 meses em garrafa antes de ir ao mercado.

Em Montalcino, são produzidos os Brunello e o Rosso di Montalcino. O Brunello foi considerado DOCG a partir de 1992. Biondi-Santi foi o precursor, selecionou um clone de Sangiovese (Sangiovese Grosso) e produziu esses vinhos fora de série. Depois de 60 meses de envelhecimento em madeira, sendo pelo menos 30 meses em tonéis de carvalho francês, ele pode receber o "título" de RISERVA. Para o comum, os períodos passam para 48 meses, sendo pelo menos 24 em carvalho francês.

O Rosso é uma DOC que utiliza a mesma uva do Brunello (Sangiovese Grosso) e até 13% de outras uvas. A maioria dos produtores desses vinhos utiliza as melhores vinhas para fazer o seu Brunello e as demais para fazer o Rosso. Envelhece 1 ano antes de sair para mercado.

Os Supertoscanos são um grupo de "Vini da Tavola" que, devido ao tipo de uva e método de vinificação utilizados na sua elaboração, não se enquadravam em nenhuma DOC da Toscana. Portanto, no meio da década de 1990 (acho que era 1994) criaram a IGT (Indicazione Geografica Tipica). Entre os Supertoscanos: Sassicaia, Solaia, Tignanello, Ornellaia, Fontalloro, Vigorello, etc... Não, infelizmente não provei de todos ainda!!! rsss Os Sassicaia, o Solaia e o Ornellaia custam na faixa de R$800,00 aqui no Brasil! O Tignanello mais em conta, R$340,00.

Melhores produtores de Chianti Classico: Antinori, Castello di Ama, Fattoria di Felsina, Fonterutoli, Fontodi, San Felice, Isole e Olena, Riecine.

Melhores produtores de Brunello: Altesino, Biondi-Santi, Pieve di Santa Restituta, Poggio Ântico.

Outros vinhos produzidos na Toscana: Vino Nobile di Montepulciano, Rosso di Montepulciano, Vernaccia di San Gimignano, Carmignano e Vin Santo.

Melhores safras na Toscana nos últimos 20 anos: 85, 88, 90, 95, 97, 99, 00 e 01.
Fonte Site: Notasdedegustação

Vinícola Perini promove Curso de Degustação de Vinhos

Vinícola Perini promove Curso de Degustação de Vinhos
Para encerrar o curso, será servido um jantar tipicamente italiano na Taverna Perini, restaurante próprio da Vinícola
O evento inicia a partir das 14 horas e conta com atividades diversificadas, como visitação aos vinhedos, serviços do vinho e um típico jantar italiano na Taverna Perini. É uma ótima oportunidade para aproveitar as férias e fazer um tour pela Serra Gaúcha com os amigos ou com a família. Após o sucesso das últimas edições do curso, a Vinícola Perini reúne curiosos e apreciadores do vinho para abordar temas como variedade das uvas, processos de vinificação, regiões de plantio, harmonizações enogastronômicas e serviços do vinho. Para encerrar o curso, será servido um jantar tipicamente italiano na Taverna Perini, restaurante próprio da Vinícola. Para quem quer conhecer mais sobre o assunto, o programa inclui um passeio pela Vinícola onde é possível conhecer os processos de elaboração e armazenamento de vinhos, espumantes e sucos. Também é uma ótima oportunidade de conversar com os enólogos e conhecer outras pessoas com interesses em comum. O passeio pode ser feito em família, sendo uma ótima opção para completar um final de semana na Serra, aproveitando o inverno e todas as opções culturais e enogastronômicas que a região oferece.

Serviço
O que: Curso de Degustação de Vinhos
Quando: Sábado, dia 11/07/09, às 14h
Onde: Na Vinícola Perini, em Farroupilha - RS
Quanto: R$ 110,00 (curso completo, jantar na Taverna Perini e degustação)
Informações e inscrições: fone (54) 2109.7300 ou pelo e-mail cursos@vinicolaperini.com.br
Saiba mais sobre a Vinícola Periniwww.vinicolaperini.com.br. Site: Academiadovinho.

sábado, 27 de junho de 2009

Don Candido Reserva



É inegável a evolução dos vinhos nacionais. as espumantes já são uma realidade. Boas e com preços ok.
Mas por mais que tenha degustado bons tintos sempre fica aquela história: por esse preço há argentinos e chilenos muito melhores. Sempre defendi que o vinho brasileiro tem que ter qualidade e preço mais atraentes. Os vinhos do Vale do São Francisco, com a alta produtividade, estão em busca desta meta. Mas os vinhos do sul tendem a ser mais caros. Principalmente os mais artesanais.
Repito, há vinhos muito bons. mas na faixa de R$ 50 para cima. O que os coloca em competição direta até com portugueses e espanhóies de grande qualidade e mais tradição.
Daí minha surpresa com este Don Candido reserva cabernet sauvignon 2005. Um vinho agradável, com cor densa, aromas de fruta vermelhas e baunilha, acidez adequada , corpo médio, ótimo para acompanhar carnes e massas , e com um bom retrogosto. Imaginei que com um bom preço seria um excelente concorrente para aquele vinho do dia a dia. Está em pé de igualdade com os Concha y Toro de briga e cia. Para minha surpresa descobri que custa R$26,50. Portanto é um vinho que está no jogo.
Recomendo. Mauricio Tagliari, Mais um gole.

Em busca do Santo Graal do vinho nosso de cada dia

Mauricio Tagliari
De São Paulo
Um dos temas mais recorrentes quando se fala em vinho é a relação custo-benefício do produto. Outro tema é o tal vinho do dia a dia, para acompanhar o bife com batatinha... Seja em uma roda de conhecedores ou em um bate-papo com neófitos curiosos, sempre há alguém disposto a dar ou receber uma dica.
O que se pode considerar um bon marche? Depende muito dos graus de exigência, da experiência e do bolso, é claro. E é bom lembrar que não se deve confundir custo-benefício, bon marche ou best value, com "mais barato". Ao menos no mundo dos vinhos, o termo está mais para um misto de gosto pessoal, satisfação psicológica, senso de justiça e teoria da relatividade.
Há alguns anos li uma entrevista do crítico Robert Parker na qual ele dizia que qualquer vinho com preço superior a US$ 10 deveria ser muito bom. Com certeza ele não levava em conta a tributação brasileira para a bebida. Provavelmente, um vinho desses, em um cálculo rasteiro, custa no Brasil algo em torno de R$ 60. Acho que o crítico americano tem sua razão. Mas seria este valor considerado um bom negócio pelo consumidor médio de vinhos daqui?
A experiência me diz que, entre os produtores argentinos, chilenos e portugueses, podemos encontrar excelentes "custos-benefício" entre R$ 30 e R$ 40. Até em uma faixa abaixo destas é possível achar coisas boas. Mas, geralmente, existe um fenômeno desanimador ligado ao segundo ano do produto no mercado.
Explico. Você compra aquela garrafa de R$18 por curiosidade e a descobre como vinho do dia a dia, uma bebida agradável, fácil sem ser vulgar, com estupenda relação custo-benefício. Geralmente, encontra-a em um supermercado ou em uma loja de bebidas do bairro. Volta e compra mais. E mais uma. Acostuma-se com o sabor. Prova o conforto sem se culpar pelo gasto exagerado. O melhor dos mundos.
Passa um tempo, em geral um ano, e um belo dia você encontra este velho amigo na prateleira novamente, mas com um precinho um pouco maior. Digamos R$ 26. A safra é mais recente. As lembranças dos bons momentos vêm à mente e a nova compra é inevitável. Mas qual não é a surpresa quando, ao beber seu vinho em casa, você o descobre bem inferior, óbvio e às vezes até desagradável? É como se seu velho amigo houvesse se transformado completamente.
Não posso afirmar que seja ganância, descuido, incapacidade de aumentar a produção mantendo a qualidade, etc. O fato é que isso acontece muito. Posso citar, de cabeça, a linha Morandé Pioneiro e o Quinta de Cabriz entre vários outros que decepcionaram depois de um primeiro ano muito bom.
Acredito, por isso, que a melhor estratégia é variar. Sempre buscar aquele rótulo novidadeiro. Aquela estreia no mercado. Para isso, vale acompanhar as colunas de lançamentos. Vale também voltar ao velho amigo um ou dois anos depois, para ver se ele se regenerou. Já vi casos em que, após uma queda sensível, o produtor se esforça e consegue resgatar a qualidade inicial. Ok, não é a regra.
O aumento do número de importadores e, consequentemente, da oferta de novos produtores, facilita esta aventura em busca do Santo Graal do vinho nosso de cada dia. Contudo, a faixa mais segura, como disse antes, ainda está acima de R$ 30. E, às vezes, um pequeno investimento a mais pode resultar em uma satisfação proporcionalmente muito maior do que a esperada pela diferença de preço.
Observei isto recentemente no caso dos vinhos chilenos La Ronciere, do Vale de Rapel (importados pela KMM), com quatro linhas de faixas de preços diversas, todas com valores bem coerentes. Qual delas traria a melhor relação custo-benefício?
Alpaca - R$ 38La Ronciere Selection - R$ 42La Ronciere Reserva - R$ 59Nudo - R$ 85
Se alguém está disposto a pagar R$ 38 pelo Carmenére da linha Alpaca 2008, um tinto frutado com toques de especiarias, leve na boca e com sabores de geléia e frutas vermelhas, eu recomendo fortemente desembolsar mais R$ 4 e experimentar o Carmenére 2008 da linha Selection, por exemplo. O vinho passa três meses em barrica e traz um aroma muito mais rico de frutas maduras, canela e caramelo, com um toque de pimenta vermelha na boca e um bom corpo, algo persistente. Um autêntico best value.
Outra surpresa é o Merlot 2008 da linha Selection, pelos mesmos R$ 42. Um tinto de cor rubi, com aromas intensos de frutas secas, biscoito torrado, frutas vermelhas, ótimo ataque, encorpado, acidez muito agradável e persistência média.
Neste momento, nós nos lembramos da relatividade. Digamos que você esteja disposto a gastar um pouco mais. Quem vai dizer que os R$ 85 pelo Nudo 2005 não seriam também um excelente investimento? Ele é um Cabernet Sauvignon chileno, com passagem de 12 meses em parcelas de carvalho americano, francês e do leste europeu. Tem cor escura, nariz muito potente, complexo e interessante. Excelente corpo, macio, taninos muito bem resolvidos, notas de menta, café, caramelo, chocolate, tostados, final leve mas longo e muito agradável. A descrição de um grande vinho.
A seguir este raciocínio, a linha La Ronciere Reserva, de R$ 59 (bem o target do Robert Parker!), com bons vinhos, parece estar em desvantagem em relação aos seus irmãos um pouco mais baratos e um pouco mais caros, se o que procuramos é a epifania da relação custo-benefício. Um paradoxo?
Mauricio Tagliari é compositor e produtor musical.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

2ª FESTA DO VINHO EM SANTANA PIRACICABA

É esperado um grande público para a 2ª Festa do Vinho de Santana, nos dias 20 e 21 próximos. A organização do evento esta a cargo da Associação de Moradores de Santana e um grupo de 25 integrantes da Cooperativa de vinho. Já foram envasadas mais de 1.080 garrafas de vinho, com o custo de R$.12,00.
A produção é totalmente orgânica e artesanal, com acompanhamento de um técnico químico. Só neste ano foram colhidas uvas de mais de 10 mil pés. E a tendencia é aumentar o plantio, destaca Dirceu Santos Vitti, cooperado e produtor.
No domingo, haverá missa às 9h30, na Igreja de Santana, seguido de um almoço marcado das 11hs às 14hs. Lembram os organizadores que os pratos serão tradicionais com crauti, strangolapretti, polenta com molho,espaguete, tudo regado com o maravilhoso vinho, lembrando a região de Trento, na Itália. Haverá apresentação de grupos folclóricos. Encerramento previsto para 20hs com queima de fogos. A verba é para construção de um barracão para aumentar a produção do vinho, com um espaço adequado já localizado. Como os vinhos costumam nos dar grandes surpresas vale a pena conferir.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Harmonização dos vinhos e Alimentos O que não Combina

Alimentos que não combinam com vinho
O assunto é bastante polêmico.Os alimentos aqui mencionados são citados em diversas fontes da literatura enogastronômica.
Alguns desses alimentos podem combinar com certos vinhos conforme sua preparação e acompanhamentos, estão sublinhados.
Temperos acentuados
curry, dendê, shoyu, wasabi, etc.
Alimentos ácidos
vinagre, limão, laranja, grapefruit, kiwi, etc.
Algumas verduras e legumes
alcachofra, aspargo, couve, etc.
Outros
ovo, chocolate, sopa, feijoada
Fonte Academia do Vinho

Harmonização dos vinhos e Alimentos Queijos


Queijos
Fresco de massa mole
(Frescal, Ricota, Requeijão)
Branco ou tinto jovem e leve

Fresco de massa filada
(Mozzarela)
Branco ou tinto jovem e leve

Maturado de massa mole
(Brie, Camambert e Coulommiers)
Branco maduro
Tinto jovem a maduro encorpado

Maturado de massa filada
(Provolone)
Branco maduro
Tinto jovem ou pouco envelhecido

Maturado de massa cozida
(Emmental, Gouda, Reino, Prato, Saint-Paulin, Tilsit, Port-Salut)
Tinto maduro de bom corpo

Maturado de massa semidura
(Roquefort, Gorgonzola, Stilton, Danablue)
Tinto maduro robusto
Branco doce superior
Fortificado doce
(Parmesão, Pecorino)
Tinto maduro robusto
Fortificado

Observação
Espumantes de qualidade, em especial os Champagnes, combinam com todos os tipos de queijo.
Fonte Academia do Vinho

Harmonização dos vinhos e Alimentos Massas


Massas
Em molho leve ou branco

Espumante brut
Branco jovem ou maduro
Tinto jovem leve ou de médio corpo


Em molho condimentado ou vermelho
Espumante brut de boa estrutura
Tinto maduro de médio corpo a robusto
Fonte Academia doVinho

Harmonização dos vinhos e Alimentos Carnes Vermelhas



Carnes Vermelhas
Grelhadas ou em molho leve
Espumante brut
Tinto jovem leve ou de médio corpo

Em molho forte
Tinto maduro de médio corpo a robusto

Caças de pêlo
Tinto maduro robusto
Fonte: Academia do Vinho

Harmonização dos vinhos e Alimentos Carnes Brancas

Carnes Brancas
Grelhadas ou em molho leve
Espumante brut
Branco seco de boa estrutura, jovem ou maduro
Tinto jovem ou de médio corpo

Grelhadas em molho forte
Tinto maduro de médio corpo a robusto

Caças de penas, Pato, Coq au Vin
Tinto maduro de médio corpo a robusto


Peru
Tinto leve ou de médio corpo
Branco seco de boa estrutura

Foie Gras
Branco doce de alto nível(Sauternes, Tokay, etc.)
Fortificado doce (Porto Vintage, LBV, Colheita, etc.)
Espumante de qualidade (Champagne Milesimé, Espumante Tradicional, etc.)
Fonte Academia do Vinho

Harmonização de Vinhos e Alimentos Às Refeições

Peixes e Frutos do mar
Grelhados ou em molho leve ou crus (sushi)
Espumante brut ou demi-sec
Vinho branco seco frutado jovem ou levemente maduroEvitar os vinhos brancos com presença de madeira (fermentados ou maturados em barrica), exceto no caso de peixes defumados.

Em molhos fortes
Branco maduro de boa estrutura,
Rosé seco de qualidade
Tinto jovem de leve ou médio corpo

Bacalhau
Tinto jovem ou de médio corpo
Branco maduro, de bom corpo
Anchova, atum, salmão e sardinha
Tinto jovem ou de médio corpo
Branco maduro
Rosé de boa estrutura
Fonte Academia do Vinho

Harmonização de Vinhos e Alimentos Como Digestivo

Destilados de uva

Cognac, Armagnac e Marc (franceses), Bagaceira (portuguesa), Grapa ou Graspa(italiana), etc.
Fonte Academia do Vinho

Harmonização dos vinhos e Alimentos Na Sobremesa



Na Sobremesa

Vinho Branco Doce de Qualidade
Sauternes (França) , Alsace (Vendange Tardive e Séletion de Grains Nobles), Tokay (Hungria) e os alemães com os predicados ("mit Predikat"): Auslese, Beerenauslese, Trockenbeerenauslese e Eiswein
Vinho Fortificado Demi-sec ou doce
Porto (Ruby, Tawny, LBV, Vintage, etc.), Jerez(Amoroso, Oloroso ou Cream); Madeira (Verdelho, Boal ou Malmsey), Moscatel de Setúbal, Banyuls, Moscato d`Asti, Banyuls, Marsala, Málaga (Lagrima Christi), etc.
Espumante Demi-sec ou doce
Asti (italiano), Cava (espanhol), Champagne Doux(francês), Sekt Suß (alemão), Blanquete de Limoux (francês) e outros espumantes.
Fonte: Academia do Vinho

Harmonização de Vinhos e Alimentos Antes das Refeições - Aperitivo



Espumante Brut
(Champagne, Sekt, Cava, Vin Mousseux, Prosecco, Blanquete de Limoux, etc.)
Vermute seco
Martini, etc
Fortificado seco
Jerez (Espanha), Porto branco seco (Portugal)
Vinho branco seco
Chardonnay, Sauvignon Blanc, Pinot Grigio,
Fonte Academia do Vinho

Harmonização de Vinhos e Alimentos











Para iniciarmos com exito esssa maravilhosa arte de degustar bons vinhos, estamos passando regras e conceitos para uma combinação perfeita dos alimentos com esse incomparável acompanhante.








A EnogastronomiaHá séculos o vinho é o acompanhente ideal para as refeições. Na Europa, as famílias produziam seu vinho caseiro a partir de pequenos vinhedos em suas terras, tendo sempre sua companhia à mesa.

Com a evolução da vinicultura, uma grande diversidade de vinhos se tornou disponível, a partir de diversas variedades de uva cultivadas, de métodos diferenciados de elaboração e da importação de vinhos de outras regiões.

O conceito de Enogastronomia envolve a escolha pormenorizada de vinhos, a partir de suas características gustativas, para acompanhar pratos elaborados das culinárias tradicional, regional e criativa, ressaltando suas características e criando um conjunto sensorial de grande prazer.

As sugestões aqui apresentadas não constituem regras absolutas, mas apenas uma diretriz para suas experiências pessoais de combinação de vinhos e pratos.A preferência pessoal e a criatividade certamente o levarão a novas descobertas nessa apaixonante e rica área de pesquisa e divertimento.

Fonte: Academia do Vinho


















Conheça sete regras básicas para combinar vinhos e comida

da Folha Online
O que você deve levar em conta na hora de escolher um vinho para acompanhar um prato? O master sommelier Vincent Gasnier apresenta os segredos para formar ótimos casamentos entre comida e vinhos.
ORIENTAÇÕES GERAIS
Não importa se você está escolhendo uma garrafa de vinho para acompanhar um prato mais simples ou diferentes tipos de bebida para acompanhar um jantar com diversos pratos, aqui vão as regras básicas:

Decida qual será o sabor dominante e escolha um vinho para acompanhá-lo.
Escolha um vinho que combine com o peso e a intensidade da comida. Pratos de sabor forte pedem os encorpados. Já os de sabor delicado desaparecem quando servidos com vinhos com forte sabor de carvalho ou tânicos. Por isso pedem vinhos mais leves. Os brancos encorpados têm o mesmo poder que os tintos leves, combinando tanto com atum grelhado, por exemplo, quanto com peru assado.

Pratos doces pedem vinhos igualmente doces. A cozinha tailandesa, por exemplo, pede os meio-secos como o Gewürztraminer alsaciano.

A carne vermelha suaviza os taninos de um tinto.

Quanto mais complicados os sabores de um prato, mais difícil é encontrar um vinho para acompanhá-lo. Alguns vinhos, no entanto, funcionam bem com uma variada gama de sabores.

Se estiver servindo um vinho de alta qualidade, a simples preparação dos pratos com ingredientes de primeira é suficiente para que o vinho se destaque.

Tente combinar pratos regionais com vinhos da mesma região.

Conheça os melhores vinhos para acompanhar carnes brancas e vermelhas

da Folha Online

Vinho e comida são bons companheiros há séculos. Mas como saber qual é a melhor opção para acompanhar cada prato? O master sommelier Vincent Gasnier apresenta os casamentos clássicos entre comida e vinhos franceses.

Leia abaixo as recomendações de vinhos dadas pelo sommelier para acompanhar carnes brancas e vermelhas.

COM CARNES BRANCAS

Em geral, as carnes brancas têm sabor mais neutro. Ao selecionar o vinho, escolha uma receita que permita destacá-lo.

Carne de porco (assada): desde brancos da Borgonha e Sauvignon Blanc até tintos mais leves como o Merlot básico, Pinot Noir ou Beaujolais.

Carne de porco (costelinhas): um Syrah frutado do Rhône ou do Sul da França.

Coq au vin: tinto da Borgonha ou de Côtes du Rhône mais baratos.

Frango (assado): Chardonnay, Pinot Noir ou Merlot.

Frango (churrasco): Chardonnay, Sauvignon Blanc ou tintos leves (Beaujolais).

Frango (molho cremoso): Bordeaux branco, Riesling alsaciano ou Chenin Blanc de Anjou-Saumur ou Touraine, no Loire.

Lingüiça de porco: tintos do Sul da França.

Peru (assado): Chardonnay com notas de carvalho ou vinho tinto como um Merlot suave ou um Pinot Noir.

Peru (recheado e com molho de cranberry): tintos como o Borgonha, o Merlot feito em Bordeaux e Syrah do norte do Rhône.

Vitela: um Rhône do norte ou brancos secos (Chardonnay sem notas de carvalho). Tintos como o Merlot com frescor aveludado de frutas vermelhas.

COM CARNE DE CAÇA, VERMELHAS E CHURRASCO

Carne bovina e de carneiro, em particular, tendem a combinar bem com tintos tânicos. Mas os molhos que acompanham os pratos também influenciam o resultado final.

Carne bovina (hambúrgueres, steak au poivre ou em folhados): Syrah do Rhône ou do Sul da França.

Carne bovina (rosbife ou filé): tintos encorpados de Bordeaux ou do Rhône.

Carne bovina (com molho à base de vinho): tinto da Borgonha.

Carne de caça: um tinto de Bordeaux ou da Borgonha.

Carneiro (caçarolas ou cozidos): tintos picantes (Vin de Pays d'Oc, Coteaux du Languedoc ou Rhône).

Carneiro (costeletas): um bom Bordeaux tinto.

Churrascos: tintos encorpados (Syrah ou Merlot).

Pato: tinto da Borgonha.

Pato (com molho de laranja ou de maçã): Riesling da Alsácia.

Apae promove leilão beneficente de vinhos raros nesta quarta

Folha Online
A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo) promove nesta quarta-feira (3) seu segundo leilão de vinhos, no terraço Daslu, às 20h30.
A primeira edição do evento arrecadou R$ 1,2 milhão que foi revertido para a instituição. Entre os rótulos leiloados nesta quarta estão vinhos como o Chateau Figeac, de 2001, o Chateau Pichon Contesse de Lalande - 2005, Tinto Valbuena 5º Ribera Del Duero-Cosecha 2003 e Veja-Sicília 1995, entre outros.
Entre os colaboradores que doaram rótulos de suas coleções particulares estão os chefs Alessandro Segato e Alex Atala.
Mais informações sobre o evento podem ser obtidos pelo telefone: 0/xx/11/5549-4138 ou pelo e-mail: leilaodevinhos@apaesp.org.br.